São Paulo cria abrigos para pessoas em situação vulnerável

A Prefeitura de São Paulo vai ampliar a rede de acolhimento para pessoas em situação de rua com a implementação de abrigos emergenciais exclusivos para quem está com suspeita de infecção pelo novo coronavírus.

Um dos espaços, na região da subprefeitura Vila Mariana, será utilizado por pessoas já diagnosticadas com coronavírus e que necessitam de isolamento domiciliar.

Outros dois centros de acolhida para a população de rua começarão a funcionar para esvaziar um pouco os já existentes, viabilizando um espaçamento maior entre os beliches.

Durante a semana, ainda serão abertos mais dois centros emergenciais, chegando a cinco as novas unidades com 400 vagas.

Higiene

Outra medida será a instalação de pias na região central de São Paulo, onde se concentra o maior número de pessoas em situação de rua, para que elas possam fazer a higienização como forma de prevenção. A ação é coordenada pela Secretaria Municipal das Subprefeituras.

Por meio da Secretaria Municipal de Saúde, a prefeitura intensificou as abordagens de pessoas em situação de rua através das equipes do Consultório na Rua e Redenção na Rua, que realizam o primeiro atendimento. Profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS) também foram capacitados para esse tipo de atendimento.

Na identificação de caso suspeito é realizada uma pesquisa de onde a pessoa em situação de rua dorme e circula. É para identificar contatos e possíveis novos suspeitos.

A pessoa deverá ser encaminhada à unidade de saúde para atendimento e diagnóstico e, em caso de maior gravidade, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) será acionado.

Texto: Ana Beatriz Rodrigues com informação da Agência Brasil.

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