Major Olímpio diz que anistia não será negociada no Ceará

O senador Major Olímpio (PSL), atual líder da sigla no Senado, afirmou nesta sexta-feira (21) que não haverá negociação de anistia para os policiais militares que estão em motim no Ceará.

De acordo com informações do Poder 360, Major Olímpio e um grupo da comissão de senadores estão no Estado para mediar a negociação entre o governo e a categoria.

A proposta do governo, de acordo com Olímpio, era discutir o projeto de Lei sobre o reajuste salarial da categoria na próxima semana, caso os policiais cessassem o movimento. Também foi oferecida a possibilidade dos militares ainda não identificados se afastarem da paralisação até as 7h desta 6ª (21.fev) sem incorrerem em processos disciplinares.

Conforme Olímpio, o governo do Estado não está disposto a negociar anistia aos amotinados por ser “1 fator gerador de indisciplina.” É ilegal que policiais entrem em greve. Agentes de segurança pública que suspendem suas atividades estão sujeitos a sanções disciplinares e podem responder por crime militar.

O senador afirmou que anistiar os policiais cearenses “desencadearia 1 sentimento de impunidade para ações semelhantes no país todo”. Ele também se posicionou contra a demissão em massa dos policiais e disse que as condutas precisam ser “individualizadas.”

A Segurança Pública do Ceará está sob a responsabilidade da Força Nacional desde às 7h desta 6ª feira (21.fev). O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, autorizou o envio das tropas depois que o senador Cid Gomes (PDT) foi baleado na quarta-feira (19).

Ele conduzia uma retroescavadeira na direção de policiais amotinados em um quartel.

Bancada da Bala é contrária a paralisação

Nesta sexta, a Frente Parlamentar da Segurança Pública afirmou posição “contrária a qualquer tipo de paralisação por parte dos policiais”. O coordenador da bancada, deputado Capitão Augusto (PL-SP), diz que há chance de o movimento dos policiais militares do Ceará se alastrar pelo país.

Sob motim, Exército e Força Nacional patrulham Fortaleza.

(Texto: Jéssica Vitória com informações do Poder 360)

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