A morte de Kobe Bryant, de 41 anos, um dos atletas mais admirados no basquete, chocou o mundo dos esportes e entretenimento. Nesta semana investigadores do Conselho Nacional de Segurança em Transportes (NTSB), revelaram os momentos finais do acidente com o helicóptero de luxo de Bryant, que atingiu uma velocidade de mais de 2.000 pés por minuto em sua queda.
Segundo o relato dos investigadores, momentos antes de o astro de basquete Kobe Bryant, sua filha de 13 anos e outras sete pessoas morrerem no acidente de helicóptero, o piloto responsável pela aeronave tentou sair da camada de nuvens, mas ela se inclinou bruscamente e se lançou em direção ao chão.
O bimotor Sikorsky S-76B bateu em uma encosta 60 segundos depois e explodiu em chamas, matando todas as nove pessoas a bordo, de acordo com detalhes do acidente revelados na terça-feira (27) por autoridades federais de segurança da aviação dos Estados Unidos.
A integrante do conselho do NTSB, Jennifer Homendy, em entrevista em Calabasas, afirmou que o tempo da descida ao impacto, foi provavelmente de cerca de um minuto. Dados de radar mostraram que o helicóptero subiu a cerca de 700 metros —“ele estava tentando sair da camada de nuvens no momento”— e começou uma curva à esquerda antes que o controle de tráfego aéreo perdesse o contato, disse Homendy.
Investigadores não deram explicação do que poderia ter levado a aeronave a se inclinar abruptamente para um lado e depois cair. Porém Homendy, afirmou que a velocidade estimada da descida “não seria uma velocidade normal de pouso”, e que os investigadores supõem que o helicóptero ainda estava inteiro antes de atingir o solo.
A aeronave não era equipada com nenhum tipo de “sistema de alerta e de terreno”, dispositivo que poderia alertar o piloto de que o helicóptero estava perigosamente perto da encosta. O transporte aéreo também não carregava uma caixa-preta com gravador de dados de voo, o que tornaria mais fácil apontar a causa do acidente.
De acordo com informações da NTSB, a neblina e a visibilidade limitada relatadas na região no domingo são o foco principal da investigação, que levará pelo menos um ano para ser concluída.
(Texto: Julisandy Ferreira com informações da Reuters)
