Dia Mundial da Hanseníase destaca importância do tratamento

O Brasil é o segundo país com mais casos novos de hanseníase, ficando atrás somente da Índia. Por ano, são registrados cerca de 30 mil casos nos estados brasileiros, incluindo adultos e crianças.

Devido a isso, no último domingo do mês de janeiro é celebrado o Dia Mundial contra a Hanseníase, com destaque na importância do tratamento.

A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen. A transmissão da hanseníase acontece por meio de tosse ou espirro de uma pessoa doente, que esteja sem tratamento, para outra – após “contato prolongado e contínuo”, segundo o Ministério da Saúde.

A doença atinge a pele e nervos periféricos e pode causar incapacidades e deformidades físicas, que alimentam estigma e preconceito.

Tratamento

O diagnóstico se faz por meio de exame dermatoneurológico e avaliação neurológica simplificada. Os pacientes que iniciam o tratamento, que leva de seis meses a um ano, não transmitem a doença.

O tratamento da doença não exige isolamento do paciente e é ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A terapia é feita por meio de Poliquimioterapia (PQT), por via oral, administrada em associação com medicamentos antimicrobianos. Desde o início dos cuidados, a doença deixa de ser contagiosa. O dia 31 de janeiro é o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, data instituída pela Lei nº 12.135/2.009.

(Texto: Izabela Cavalcanti com informações da Agência Brasil)

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