Futuro do delivery de comida é promissor, mas fora da Bolsa

Startups famosas fizeram a alegria dos consumidores com programas agressivos de descontos, mas parece que os investidores querem colocar um fim nessa festa

Financiadas por um manancial aparentemente inesgotável de capital de risco e com o imperativo de crescer a qualquer custo, várias startups famosas fizeram a alegria dos consumidores com programas agressivos de descontos, créditos e incentivos. Mas tudo indica que os investidores querem colocar um fim nessa festa.

A péssima performance de empresas de base tecnológica que estrearam na bolsa no ano passado – como Uber, Lyft e Pinterest – foi um sinal claro de que pode estar com os dias contados a estratégia de estabelecer liderança primeiro e preocupar-se com os lucros depois.

Estima-se que, globalmente, somente as empresas de entrega de refeições tenham levantado mais de US$ 30 bilhões de fundos de capital de risco nos últimos cinco anos. Boa parte desse dinheiro acaba virando um crédito de US$ 10 para quem usa o serviço pela primeira vez, mais US$ 5 para cada novo cliente indicado para a plataforma, outros US$ 5 para quem experimentar o restaurante X e entrega gratuita para quem pedir pela primeira vez do restaurante Y.

O CEO da Grubhub, Matt Maloney bateu na trave, mas não disse o que os investidores de empresas como Uber e Lyft – que têm modelos semelhantes – pagaram caro para descobrir: a barreira de entrada nesse tipo de negócio é pequena: as relações com entregadores e restaurantes não é exclusiva, e a maioria deles está em várias plataformas.

(Texto: Lyanny Yrigoyen com Infomoney)

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