Ibovespa renova máxima com otimismo na economia brasileira

O Ibovespa fechou em alta ontem, renovando máxima histórica, favorecido por nova sessão de recordes em Wall Street e com dados de emprego e revisões de projeção do PIB endossando apostas mais positivas para a economia brasileira.

Índice de referência da bolsa brasileira,o Ibovespa subiu 0,71%, a 115.131,25 pontos, praticamente na máxima da sessão. O volume financeiro totalizou 21,8 bilhões de reais. Nos Estados Unidos, a alta foi apoiada em comentário do secretário de Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, de que um acordo preliminar com a China seria assinado no começo de janeiro, reforçando o otimismo deflagrado pelo desfecho das negociações comerciais entre os dois países na semana passada.

O S&P 500 fechou em alta de 044%. No Brasil, o Banco Central melhorou sua projeção de crescimento do PIB no próximo ano (+2,2%), enquanto reiterou estimativas para o IPCA nos próximos três anos abaixo do centro da meta de inflação, que pode até não consolidar a aposta de novos cortes da Selic, mas corrobora estabilidade. A taxa Selic em mínimas recordes tem sido um dos principais suportes para o desempenho positivo das ações brasileiras.

À tarde, o Ministério da Economia anunciou a criação líquida de 99.232 vagas formais de emprego em novembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) – melhor resultado para o mês desde 2010 e o dobro do esperado por analistas. “Conforme o mercado de trabalho ganhar mais vigor ao longo dos próximos meses, essa tendência reforça o cenário de recuperação também mais vigorosa do PIB puxada, nesse estágio inicial, mais pelo consumo e serviços”, destacou o estrategista Felipe Sichel, do Modalmais.

Na visão do gestor Igor Lima, sócio na Galt Capital, a bolsa está refletindo o bom desempenho dos mercados no exterior, assim como a surpresa positiva com a forte geração de vagas de emprego apresentada pelo Caged. “O número reforça a expectativa de que a economia entre 2020 em ritmo de crescimento de 2,5% ou até mais”, reforçou.

(Reuters)

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