Irrigação garante estabilidade econômica ao produtor

Com auxílio de irrigação, agricultor consegue superar seca e diversificar cultivo

Ter uma produção diversificada para não ficar refém das oscilações do mercado e assim alcançar a estabilidade econômica, é o desejo de muitos produtores. Mas, o que para muitos ainda é um sonho distante, para o agricultor e engenheiro agrônomo, Simon Veldt já é realidade.

Com algumas propriedades no Vale do Paranapanema, sudoeste do estado de São Paulo, o produtor atualmente em uma área de aproximadamente 1.800 hectares, faz anualmente a rotação com cinco culturas,  sendo feijão, milho, soja, algodão e trigo. “Esse sistema rotacionado além de melhorar a qualidade do solo e acrescentar em produtividade, garante segurança econômica, afinal, se em um ano determinada cultura não vai bem, as outras equilibram o financeiro”, destaca.

Essa estratégia de Veldt só deu certo graças à utilização dos pivôs de irrigação que garantem água necessária para o desenvolvimento das culturas durante todo o período de desenvolvimento. Mas, a história dele com a irrigação não é de hoje, o primeiro pivô foi adquirido em 1988, após a Estado de São Paulo passar por uma das piores secas de sua história.

Desde então a irrigação se tornou peça fundamental no sistema produtivo das propriedades. Atualmente são 27 equipamentos em uma área de 1.600 hectares. “Sem dúvidas, sem pivôs não seria possível a produção na nossa região”, afirma.

Com a rotação das culturas e a irrigação, o agricultor tem atingido produtividade alta em suas lavouras, acima da média nacional. Na cultura de soja, por exemplo, enquanto muitos produtores pelo Brasil colheram na última safra 50 sacas de 60 quilos por hectare, Veldt teve a média de 75 sacas, somado como incremento de 50% em relação aos seus pares.

No algodão a realidade não é diferente. Na última safra, por exemplo, enquanto na área de sequeiro a produtividade média foi de 150 arrobas por hectare nas regiões irrigadas, com pivôs, a colheita foi de 350 arrobas por hectare.

O resultado representa uma diferença de 133%. “Em todas as culturas que plantamos temos produtividade acima da média com a ajuda dos pivôs. Sempre procuramos estar na vanguarda das tecnologias buscando sempre estar à frente do mercado e das tendências”, comenta o produtor.

(Texto: Julisandy Ferreira com informações do Agrolink)

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