Ex ministro da Dilma é condenado a 10 anos de prisão

A Justiça Eleitoral condenou o ex-governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) a 10 anos e seis meses de prisão em regime fechado por tráfico de influência e lavagem de dinheiro nesta quarta-feira (21). O inquérito apurou irregularidades de caixa 2 no período em que o petista foi ministro do Desenvolvimento no governo Dilma, entre 2011 e 2014.

O ex-governador, entretanto, poderá recorrer em liberdade da decisão. Caso transitada em julgada– ou seja, quando não couber mais recurso, a sentença da juíza Luzia Divina Peixoto, da 32ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte, também cassa os direitos políticos de Pimentel.

A investigação, referente à Operação Acrônimo, foi originalmente conduzida pelo Ministério Público Federal, que o repassou ao Ministério Público Eleitoral. Eugênio Pacelli, advogado de Pimentel, afirmou que a condenação “ultrapassou qualquer limite do razoável” e que a sentença, “de fragilidade surpreendente, será inteiramente revista em recurso.”

“Nunca vi nada tão despropositado e tão contrário à prova dos autos. Colaboradores mudando versões, fatos claramente inventados na polícia e em juízo, e desvendados em audiência. E acolhidos como verdade”, afirmou a defesa. O advogado afirmou ainda que “essa sentença, de fragilidade surpreendente, será inteiramente revista em recurso.”, diz Pacelli.

No processo, a defesa de Pimentel já havia se posicionado, afirmando que ele jamais pediu vantagem ou prometeu apoio para a campanha eleitoral de 2014. O ex-governador também nega crime de lavagem de dinheiro. “Se houve fraude em notas fiscais com a finalidade de encobertar gastos com a campanha eleitoral, o réu sequer teve ciência muito menos anuência disso”, argumentou a defesa, aponta.  (Rede TV com Uol Notícias)

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