Alunos de nível médio e baixa renda podem estudar nos EUA

As inscrições abrem no dia 19 de novembro e se encerrarão no dia 13 de janeiro de 2020

Se você é estudante brasileiro, faz o ensino médio, tem baixa renda e quer ter a oportunidade de estudar fora do Brasil, o  Programa Oportunidades Acadêmicas pode ajudar. O projeto é oferecido há 13 anos pelo  EducationUSA, órgão oficial do governo norte-americano para a realização de cursos de graduação nos Estados Unidos, e abre suas inscrições no próximo dia 19.

O projeto existe em mais de 50 países e em 13 anos de existência, o Programa Oportunidades Acadêmicas já beneficiou mais de 300 estudantes brasileiros. A oferta é voltada para os estudantes de baixa renda, sem condições financeiras para ingressar em universidades americanas, mas que tenham desempenho em seus colégios acima da média e que apresentem um diferencial em relação aos demais alunos.

Desde 2006, o programa seleciona alunos com esse perfil. Uma vez selecionados, eles têm todas as despesas relacionadas à candidatura pagas pelo programa, incluindo material de estudo para testes, visto, transporte (passagem aérea) para deslocamentos de cidades do interior para capitais onde há centros aplicadores de provas do programa no Brasil, acomodação para a realização das provas, alimentação, além de isenção de várias taxas referentes ao envio de documentos de aplicação, tradução de documentos acadêmicos e provas SAT/ACT, Subject Test, TOEFL/IELTS.

A coordenadora e orientadora do Programa Oportunidades Acadêmicas, Simone Ferreira, informou que o programa procura alunos que não tenham condições financeiras para pagar pelo processo de candidatura, mas que apresentem perfil bastante competitivo. “São alunos que têm notas muito boas na escola, têm bom nível de inglês, estão envolvidos em atividades extracurriculares e mostram perfil de liderança em suas comunidades”.

Como participar

Os estudantes interessados devem preencher um formulário online em inglês, no site , e enviar documentos que comprovem seu bom desempenho acadêmico, além de outros relativos à condição financeira da família.

Ao ser selecionado para ingressar no programa, o aluno recebe orientação. Em geral, as atividades começam em março e se estendem até janeiro do ano seguinte, que é o período de candidatura. O estudante recebe orientações em grupo e online.

“A gente ensina ao aluno como fazer carta de recomendação para os professores, para a escola, tudo que a pessoa precisa fazer”. A candidatura é feita no final do ano. Simone Ferreira disse que em abril de 2020 sairão os resultados. Os aprovados começarão a estudar nos Estados Unidos em setembro do próximo ano, porque lá o período letivo vai de setembro a maio.

Uma vez aceito na universidade americana, o aluno passa para outra fase do programa, que envolve passagem para os Estados Unidos e outras despesas, como visto, por exemplo. As provas da candidatura são feitas no Brasil. “Os alunos são muito bons”, assegurou Simone. “Eu trabalho com o programa desde 2011 e ele é minha menina dos olhos. É muito bacana, é um prazer enorme”.

Outras modalidades

Os estudantes de baixa renda já graduados que quiserem fazer pós-graduação, mestrado ou doutorado nos Estados Unidos, também são contemplados pelo programa. Para esses, as inscrições serão abertas até o final do ano. A data ainda não foi definida.

Os já graduados passam pelo mesmo processo que os alunos do ensino médio. Têm que ter perfil empreendedor, ser motivados, estar envolvidos em atividades extracurriculares e terem um bom inglês.

(Texto: Julisandy Ferreira com informações da Agência Brasil)

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