Derrotados no México, Victoria e Saymon tentam título em SP

Os sul-mato-grossenses Talita, Victoria e Saymon viajaram a Chetumal, costa leste do México, para a disputa da última etapa do Circuito Mundial 2019 de vôlei de praia, que começou hoje (13) e vai até domingo. Em seguida embarcam para Ribeirão Preto (SP), para jogarem o Circuito Brasileiro.

Talita Antunes Oliveira, 37, é a única garantida na fase de grupos pela posição que ocupa no ranking de entradas. A aquidauanense federada por Alagoas faz dupla com a cearense Taiana Lima. Elas estão entre as 32 duplas que disputam a primeira fase a partir de hoje (14). Caso passe em primeiro da sua chave, vai direto para as oitavas de final.

Já Victoria Lopes, 20, de Ivinhema, voltará para o Brasil mais cedo. A jovem de Ivinhema e sua dupla Tainá Silva, do Ceará, foram eliminadas no qualifying na tarde de quarta (13). Elas perderam por 2 sets a 0 (parciais de 21/18 e 21/18) para as espanholas Soria e Carro. Saymon Barbosa, 26, de Campo Grande, e seu parceiro Arthur Lanci, do Paraná, também encerram a participação no Mundial, após perder por 2 sets a 0 (21/18 e 21/18) para os argentinos Azaad e Capogrosso.

Em SP, quatro sul-mato-grossenses jogam etapa Open

Na cidade paulista, os atletas jogam entre os dias 20 e 24 deste mês. Lá, Arthur Silva, 26, se junta aos outros sul-mato-grossenses. É seu primeiro ano como profissional do vôlei de praia, já que saiu de Três Lagoas para se aventurar nas quadras de Maringá (PR). Entre 2018 e 2019 decidiu se arriscar na areia. Em agosto se consagrou vice-campeão do Super Praia 2019 junto ao paranaense Adrielson Silva.

O presidente da FVMS (Federação de Voleibol de Mato Grosso do Sul) José Eduardo Amâncio da Mota, o “Madrugada”, acredita que ele tem grandes chances de conseguir o primeiro título no circuito. “Ele se destacou e logo começou a jogar campeonatos por equipes de fora. É um atleta de expressão, mas é novo e está em busca de espaço a nível nacional”, fala.

Para ele, atletas como eles só continuarão dentro do Estado caso as empresas se disponham a investir no esporte. “Eles vão embora até a gente ter empresas no Estado que possam patrocinar esses garotos, lá fora eles conseguem um patrocínio melhor. Aqui temos essa dificuldade”, afirma.

(Texto: Danielle Mugarte)

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