Itaú Unibanco é atingido em instabilidade na América Latina

A instabilidade política que atinge a América Latina atingiu os negócios do Itaú Unibanco na região, afirmou o presidente-executivo do maior banco privado brasileiro, Candido Bracher, nesta terça-feira (5).

Bracher disse a jornalistas que o Itaú Unibanco reduziu o ritmo de novos empréstimos na Argentina este ano, diante da instabilidade gerada pelo processo eleitoral no país. Após a vitória de Alberto Fernandez na eleição argentina, o Itaú Unibanco vai considerar as futuras políticas do novo governo para decidir sobre sua estratégia no país.

No Chile, o banco foi forçado a fechar temporariamente nove de suas 200 agências diante dos intensos protestos populares que atingem o país há dias, disse o vice-presidente financeiro do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho.

Apesar disso, Bracher disse que as operações do banco no Chile estão “evoluindo bem e progredindo constantemente.” “Estamos preocupados sobre os protestos, mas parece que o pior está para trás”, afirmou o presidente do Itaú Unibanco.

O Itaú Unibanco divulgou na noite da véspera alta de 10,9 por cento no lucro líquido recorrente do terceiro trimestre, a 7,165 bilhões de reais. As ações do Itaú lideravam as altas do Ibovespa nesta terça-feira, avançando 2 por cento às 11h35, depois do banco mostrar no balanço trimestral controle de custos e alta de receita com tarifas, segundo analistas. (João Fernandes com Reuters)

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