O presidente da Câmara Municipal, o vereador João Rocha (PSDB) irá apresentar na sessão de amanhã terça-feira (29), o projeto do Executivo protocolado na última sexta-feira (25) que trata do reajuste dos servidores do município. ” Hoje daremos conhecimento do texto para somente então discutir e votar”, explica João Rocha.

Sobre o texto a ser votado ainda durante a sessão, o presidente da Casa disse que não é possível adiantar a informação. No momento, ele afirmou que o texto passou pelo setor de protocolo, seguiu para o de apoio.

Na esteira do presidente da Câmara, o vereador Eduardo Romero preferiu não precisar o que pode acontecer durante a sessão. “Em principio não está na pauta oficial, mas como é um projeto do Executivo e hoje (ontem) o presidente do Sindicato esteve em reunião com o presidente da Câmara, pode ser que entre em regime de urgência. Se reunir 20 assinaturas lá na hora é possível que vote, mas não teve essa discussão ainda”, disse Romero.

O vereador Enfermeiro Fritz (PSD), que na sessão de quinta-feira (24) cobrou do Executivo o PL do reajuste enquanto era discutido o reajuste do ServMed, alegando que os dois projetos deveriam ter sido encaminhados à Casa de Leis em conjunto, teve o pedido escutado pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), que enviou antes do prometido o texto para a Câmara Municipal. Sobre o projeto do reajuste, Fritz afirma que “se ele vier de acordo com o que o Secretário de Finanças programou com os sindicatos a gente vota. Agora, se ele vier diferente não. Mesmo porque existe um trâmite e eu vou conversar com o presidente da casa para ver se consigo fazer uma sessão extra”.

Fritz explica que de acordo com o regimento da Câmara, o projeto precisa ser apresentado e passar por apreciação dos vereadores e votado somente em outra sessão. “O que eu vou tentar articular é para ele encerrar a sessão e abrir uma nova sessão para a gente votar”, explica Fritz, frisando que para tanto o texto tem que estar de acordo com o que ficou acordado com o sindicato.

Reajuste

O projeto de lei do Executivo prevê aumento de 4,17%. O reajuste previsto faz parte do acordo assinado em junho deste ano. Em que ficou acertado o pagamento escalonado, sendo 1% pago em outubro e cerca de 3,1386% em dezembro. Ainda está previsto 1% em janeiro de 2020, relacionado ao piso nacional.

(Texto: Laura Brasil)