Bolsonaro proibiu, mas queimadas ainda castigam Amazônia

O presidente Jair Bolsonaro decretou GLOA (Garantia da Lei e da Ordem Ambiental) e enviou militares para combater o fogo que se alastrava pela Amazônia no último dia 23 de agosto. Cinco dias depois, publicou um decreto proibindo por 60 dias as queimadas na Amazônia.

De lá para cá, o número de incêndios caiu, mas ainda continua em níveis considerados altos para um bioma que não tem autocombustão.

Neste mês, já foram registrados 18.557 focos de incêndios até o dia 26, pouco menos que os 23.501 no mesmo período em 2018. O bioma não é mais líder em queimadas, posto ocupado agora pelo cerrado, com 22.498 focos.

Bolsonaro resolveu ampliar o prazo da operação Verde Brasil, que emprega as Forças Armadas na Amazônia. O decreto, inicialmente feito para durar 30 dias, foi estendido até 24 de outubro.

A ação usa 139 viaturas, 81 embarcações e 14 aeronaves. Até o fim de semana passado, a operação combateu mais de 500 focos de incêndios, com 112 termos de infração e R$ 36,3 milhões em multas aplicadas. (Uol)

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