Com Live, Zuckerberg mostra nova formas de usar as mãos

 

Na tarde de ontem (25), o Facebook se conectou com milhões de pessoas em sua live onde falou do futuro. Este amanhã começa no próximo ano com a realidade virtual na mão das pessoas.
Um novo passo tecnológico foi dado e este passo é com as mãos. Zuckerberg anunciou em seu perfil falando do desafio que chegaria em breve. Logo o Facebook foca em popularizar a realidade virtual: durante a abertura da Oculus Connect, evento dedicado à tecnologia que realiza esta semana em San José, EUA, a empresa anunciou o desenvolvimento de uma ferramenta capaz de rastrear as mãos dos usuários e inseri-las dentro de experiências de imersão. A Live durou pouco mais de 32 minutos. De acordo com o Estadão, quando a tecnologia chegar ao dispositivo Oculus Quest, no início de 2020, os usuários poderão interagir com suas próprias mãos na realidade virtual, prescindindo de controles – o que não era possível até aqui, seja nos óculos de imersão da empresa ou de concorrentes como a HTC e a Sony.

“É uma forma de interação mais natural”, diz Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, em entrevista exclusiva ao Estado. A ideia é simples: para muitas pessoas, colocar óculos de realidade virtual na cara e segurar controles cheios de botões pode ser intimidador. Ao ser capaz de rastrear os movimentos das mãos e inseri-los na experiência de imersão, o Facebook reduz essa barreira pela metade.

“Quanto mais gente colocar as mãos na realidade virtual, mais rápido a tecnologia vai atingir massa crítica”, disse Zuckerberg durante o evento desta quarta-feira, 25. Com mais consumidores, mais desenvolvedores se interessarão em criar aplicações para a tecnologia – que por sua vez, atrairão mais consumidores, em um círculo virtuoso. É um universo ainda pequeno: segundo o Facebook, US$ 100 milhões foram gastos com conteúdo desde que a plataforma Oculus foi lançada comercialmente, em 2016. Além disso, a captura de gestos das mãos pode facilitar a adoção da realidade virtual por empresas, uma vez que reduz a quantidade de dispositivos necessários para treinar um funcionário com ajuda da nova tecnologia, por exemplo. Veja a matéria completa no link do Estadão que teve repórter presente na divulgação. (Rafael Belo com Estadão)

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