Presidiários ganham sala de multiuso na Segurança Máxima

Com palestra sobre a importância do mercado de trabalho pensando na reintegração de presidiários do Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” (EPJFC) – presídio de Segurança Máxima da capital, foi inaugurada uma sala multiuso.

Com a sala fica mais fácil promover atividades educativas e orientações aos reeducandos como provou a palestra Ministrada pela psicóloga, Sheila Ramos Machado, com o tema “Preparando-me para o mercado de trabalho” faz parte do início do grupo de orientação profissional. Ao todo, serão realizados oito encontros, uma vez por semana, com a participação de 25 internos, com o intuito de abordar sobre o autoconhecimento, as projeções pessoais, profissões do futuro e como se preparar para o mercado de trabalho. Os trabalhos serão desenvolvidos pela assistente social, agente Eliomar Alves Silveira, e pela psicóloga, agente Luciana Borges Mendes.

O novo local também será utilizado para retomar as reuniões com o grupo de enfrentamento à dependência química, além de realizações de palestras, debates, cursos diversos desenvolvidos pela Agepen e parceiros, bem como para ações de cunho religioso.

sala

Em discurso, o diretor da unidade penal, Mauro Augusto Ferrari de Araújo, destacou que a construção da sala foi realizada no setor educacional do presídio justamente pensando na segurança. “Essa sala poderá ser usada para diversas finalidades, seja para pastoral carcerária, para atendimentos relacionados à saúde, enfim é multiuso tudo com foco na ressocialização dos custodiados”, reforçou.

Preso há seis anos, o reeducando Diogo Freitas de Oliveira, 34 anos, participou do primeiro encontro no grupo de orientação profissional. “A palestra foi muito boa e serve para todos nós, adquirimos conhecimento todos os dias e acredito que será bem produtivo os próximos encontros”, afirmou.

Já para Leandro Barrios Hamana, ter acesso sobre informações do mercado de trabalho garante mais oportunidade quando sair em liberdade. “Para mim está sendo bem esclarecedor, de certa forma, temos uma certa dificuldade social e participar do grupo vai me direcionar melhor, principalmente em como me portar em uma entrevista de emprego”, garantiu o interno. (Rafael Belo com Agepen)

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